sexta-feira, 12 de julho de 2013

Bentley revela o Continental GT3 no Goodwood Festival of Speed



Bentley revela o Continental GT3 no Goodwood Festival of Speed

Versão de corrida tem motor 4.0 V8 bi-turbo de 600 cv.
Acabamento de couro e madeira foram retirados para dar leveza ao carro.

Bentley revela o Continental GT3 no Goodwood Festival of Speed (Foto: Divulgação)Bentley revela o Continental GT3 no Goodwood Festival of Speed
A Bentley apresentou nesta sexta-feira (12) o seu novo carro de corrida Continental GT3 durante o Goodwood Festival of Speed, evento que reúne carros clássicos de corrida, na Inglaterra. O carro é equipado com motor 4.0 V8 bi-turbo de 600 cavalos de potência e tem transmissão de seis velocidades sequencial Xtrac.
Continental GT3 entrará em competição no ano que vem (Foto: Divulgação)Continental GT3 entrará em competição no ano que vem
Para colocar o modelo na pista, a montadora desenvolveu um kit aerodinâmico para o carro, com asa de fibra de carbono, splitter e novos capô, pára-choques, pára-lamas e suspensão.
Continental GT3 pesa apenas 1.300 kg (Foto: Divulgação)Continental GT3 pesa apenas 1.300 kg
Com a retirada de partes de couro e do revestimento de madeira no interior, o carro passou a pesar apenas 1.300 kg.
O carro estreia oficialmente em competições no ano que vem na FIA Blancpain Series.
 Bentley Continental GT3 tem transmissão de seis velocidades sequencial Xtrac (Foto: Divulgação) Bentley Continental GT3 tem transmissão de seis velocidades sequencial Xtrac

Ford produz versão especial única do Mustang GT 2014




Ford produz versão especial única do Mustang GT 2014

Thunderbirds tem motor 5.0, rodas de 22 polegadas e detalhes de avião.
Outros itens especiais são supercharger, suspensão e freios Brembo.


Mustang GT Thunderbirds tem motor 5.0 (Foto: Divulgação)Mustang GT Thunderbirds tem motor 5.0
A Ford produziu uma versão especial do Mustang GT 2014, a Thunderbirds, um exemplar único com numeração 0001 no chassi. Destinado a colecionadores, ele tem motor 5.0, rodas de 22 polegadas, pintura branca com detalhes em vermelho e azul e modificações na carroceria que remetem ao avião F-16 Falcon.

O interior traz painel e tela de navegação especiais, bancos Recaro bordados e lâmpadas que projetam a silhueta do avião quando a porta é aberta. Os bancos traseiros foram removidos. De acordo com a Ford, outros itens especiais do carro são o supercharger, a suspensão e os freios Brembo.

O Mustang U.S. Air Force Thunderbirds Edition 2014 foi produzido em homenagem ao 60º aniversário do esquadrão de demonstração da Força Aérea americana. O carro doado pela Ford irá a leilão no dia 1º de agosto, durante a AirVenture Oshkosh 2013, um dos maiores eventos aeronáuticos do mundo, promovido pela Experimental Aircraft Association (EAA) no aeroporto regional de Wittman, nos Estados Unidos.
Mustang GT Thunderbirds é edição única (Foto: Divulgação)Mustang GT Thunderbirds é edição única
Os fundos serão destinados ao programa "Young Eagles" da EAA, que já ofereceu voos de iniciação grátis para mais de 1,6 milhão de jovens desde 1992, com o objetivo incentivar a nova geração de aviadores. Os Thunderbirds são o esquadrão de demonstração aérea multijato mais rápido do mundo. Eles voam no F-16 Falcon, conhecido pela pintura brilhante em vermelho, branco e azul.
O Mustang GT Thunderbirds Edition é o quinto Mustang especial criado pela Ford para o leilão da EAA nos últimos anos, que somaram o valor de US$1,9 milhão. O Mustang AV8R, inspirado no F-22 Raptor, alcançou o recorde de US$ 500 mil, segundo a montadora.

Ford cria Mustang inspirado em caça da II Guerra Mundial

Ford cria Mustang inspirado em caça da II Guerra Mundial

Red Tails presta homenagem ao agrupamento Tuskegee Airmen.
Exemplar único, será leiloado durante feira aeronáutica.


Ford Mustang GT Red Tails (Foto: Divulgação)Ford Mustang GT Red Tails
A Ford revelou nesta terça-feira (24) o Mustang GT Red Tails, que presta homenagem ao Tuskegee Airmen, primeiro esquadrão de aviadores negros da história dos EUA e que pilotou os caças norte-americanos P51 Mustang durante a Segunda Guerra Mundial. Exemplar único, o esportivo será leiloado durante a Experimental Aircraft Association (EAA) AirVenture Oshkosh 2012, considerada uma das principais feiras aeronáuticas do mundo.
Ford Mustang GT Red Tails (Foto: Divulgação)Ford Mustang GT Red Tails
A edição Red Tails se diferencia pela pintura que remete aos caças P51, que tinha o bico pintado em vermelho – daí o nome. Outra conexão com os aviões de combate é o teto panorâmico do carro. Há também os logotipos da the United States Army Air Corps, a força militar dos EUA. Na lateral, quatro saídas falsas de escape fazem nova referência aos aviões.
Ford Mustang GT Red Tails (Foto: Divulgação)Ford Mustang GT Red Tails
Internamente, o Mustang GT Red Tails traz bancos esportivos com a inscrição da série, sistema de navegação e painel diferenciados e tapetes com a insígnia do agrupamento militar.
Ford Mustang GT Red Tails (Foto: Divulgação)Ford Mustang GT Red Tails
O valor arrecadado com o leilão será doado à entidade Young Eagles, que proporciona a jovens de 8 a 17 anos interessados em aeronáutica voos gratuitos. Os últimos Mustangs leiloados pela EAA foram arrematados por US$ 500 mil – caso do AV8R, inspirado num F-22 Raptor – e US$ 400 mil, valor pago pelo SR-71 Blackbird.
Ford Mustang GT Red Tails (Foto: Divulgação)Ford Mustang GT Red Tails (Foto: Divulgação)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Primeiras impressões: Ford New Fiesta Sedan 2014 Powershift

Primeiras impressões: Ford New Fiesta Sedan 2014 Powershift

Modelo volta às lojas, agora reestilizado e sem tanquinho de gasolina.
Conjunto é acertado; porta-malas menor é principal desvantagem.

"Tem menos porta-mala que o Honda City, mas esse é o nosso posicionamento", diz Oswaldo Ramos, gerente de marketing da Ford, sobre o principal concorrente visto pela marca para o New Fiesta Sedan, que acaba de voltar a ser vendido no Brasil. O "posicionamento" a que Ramos se refere é o design do modelo, com traseira mais curta e alta, lembrando um cupê, o que, segundo a montadora, é proposital para diferenciá-lo do sedã "retão, feio e de porta-malas enorme" que predomina na categoria. Daí a chamar para briga o modelo japonês.

Se o City é um degrau antes do Civic, a Ford vai além e define o New Fiesta como um "miniFusion", modelo acima dos R$ 100 mil. Em termos de preço -alto- os rivais se equivalem: o Fiesta começa em R$ 49,9 mil e o City, em R$ 50,9 mil.
Na apresentação do carro, Ramos destacou as vantagens da versão topo de linha, Titanium Poweshift (com câmbio automatizado, a partir de R$ 58,9 mil), sobre o City LX automático (R$ 60,4 mil), intermediário, apontando que o modelo Ford possui 7 airbags contra 2 do concorrente, além de controle de estabilidade e de tração (de série), e assistente de partida em rampa (idem).
A comparação chegou às medidas. Os dois agora têm o mesmo comprimento: 4,40 m. Mas o Fiesta reestilizado, apesar de minimamente mais curto que o anterior (de 4,41 m), manteve a distância entre-eixos de 2.489 milímetros contra 2.550 mm do City, para ser preciso. A  capacidade do porta-malas, no entanto, é de 465 l contra os 506 l do rival.
concorrentes Ford New Fiesta Sedan (Foto: Arte G1)
A diferença de 14 litros parece pouca, mas as medidas importam -e muito- para usuários de sedãs, ainda que compactos. A Ford aposta mais no pacote recheado da versão top e no design de seu modelo, que insiste em chamar de "premium". Para a versão de entrada, SE, os itens de série são: direção elétrica, vidros elétricos, freio ABS, airbag duplo, controle eletrônico de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa, ar-condicionado digital e sistema multimídia SYNC com comandos de voz em português.
Ao volante
Nós experimentamos no lançamento a configuração mais cara, Titanium, única disponibilizada. Além dos mencionados 7 airbags, ela conta com bancos e volante em couro, rodas de liga leve de 16 polegadas, controle de velocidade, sensor de estacionamento traseiro, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor interno que escurece automaticamente, painel central com detalhes em preto e grade dianteira cromada.
Ford New Fiesta Sedan 2014 (Foto: Divulgação)Serra de Campos do Jordão foi cenário para
lançamento do modelo
A jornada, na região montanhosa de Campos do Jordão (SP), foi de cerca de 100 km, divididos entre 3 motoristas -ou seja, a cada um coube um breve percurso, mesclando trechos urbanos e de serra.
O New Fiesta manteve o motor 1.6 Sigma, mas ele agora tem duplo comando de válvulas variável, que resultou em ganho de potência (130 cavalos com álcool, 125 cv com gasolina; antes eram 115 cv e 110 cv, respectivamente). O "adeus" ao tanquinho também é um alívio -e outra vantagem sobre o City que promete ser breve, já que a Honda implantou neste ano a tecnologia no Civic.
O carro avaliado era equipado com câmbio Powershift, que deverá ser a configuração responsável pela maior parte das vendas, segundo Ramos.
Conjunto acertado, mas ruidoso
O conjunto, como um todo, se mostra bem acertado. A suspensão deixa o carro firme mesmo em curvas mais fechadas, e não transfere muito as irregularidades da pista para os ocupantes -apesar de que as estradas testadas eram bem conservadas e, nos trechos em cidades, os obstáculos eram somente lombadas.
O câmbio faz trocas de forma precisa, uma obrigação para esse tipo de sistema. Nas retomadas, porém, o carro parece sofrer um pouco até ganhar a velocidade desejada. E ronca forte: nessas horas o som vaza bastante para dentro da cabine.
Ford New Fiesta Sedan 2014 (Foto: Divulgação)Desenho do painel, ainda moderno, foi mantido;
espaço traseiro é aceitável para dois (Divulgação)

 
A Ford diz que o consumo médio com o Powershift, que deve ajudar na economia de combustível, é de 7,9 km/l, na cidade, e 9,9 km/l, na rodovia, com álcool. A média no percurso avaliado foi de 7,1 km/l, contando que, mesmo em estrada, havia lentidão em certos trechos sem duplicação, pela presença de caminhões.
Interior
Voltando ao assunto medidas, o espaço interno é bom, mas a sensação ainda é de que os concorrentes dessa categoria oferecem mais, sobretudo no banco traseiro, onde o teto fica bem perto da cabeça mesmo de quem tem altura mediana e os joelhos encostam nos bancos de frente. Nem pensar em colocar 3 pessoas ali.
Ford New Fiesta Sedan 2014 (Foto: Luciana de Oliveira/G1)Porta-luvas é pequeno
Na versão top não foi encontrado, por exemplo, o descanso de braço no centro do assento de trás que o City oferece mesmo na configuração intermediária. E, se o porta-malas é o menor entre os principais sedãs compactos, no porta-luvas cabe o manual e quase nada mais.
O acabamento, para uma versão de quase R$ 60 mil, poderia ser melhor. Os plásticos predominam, mas são agradáveis ao toque. Nada mudou no desenho do painel central, que continua com linhas modernas e controles bem intuitivos.
Conclusão
A Ford assume que o sedã não será um carro de grande volume de vendas como espera que o New Fiesta Hatch brasileiro, que parte de R$ 38,9 mil, seja. A projeção é de que a versão continue com uma média de emplacamentos semelhante à da anterior. Em 2011, foram vendidos 13 mil New Fiesta Sedan e, em 2012, 10,3 mil, segundo a Fenabrave.
Não faltam opções entre sedãs compactos, onde há ainda os já envelhecidos Volkswagen Polo e Peugeot 207.

Olhando rápido, parece ser apenas uma questão de optar entre o "quadradão" e o "estiloso"... Mas justamente porque há tantas alternativas é que vale avaliar o que pesa mais para o futuro dono: design, pacote de equipamentos ou espaço. O New Fiesta faz bonito nos dois primeiros itens, mas o duelo pretendido com o City, que se dá melhor no quesito espaço, será bastante difícil. Bem aceito no mercado, o modelo japonês vendeu 24,6 mil unidades em 2011 e 30,9 mil no ano passado.
Quem domina atualmente o terreno dos sedãs compactos é o "retão" Chevrolet Cobalt, que deixou o City na vice-liderança, e já ganhou fama de novo queridinho dos taxistas -que entendem tudo de espaço. O Chevrolet Sonic, outro do time dos "estilosos", corre por fora.
Ford New Fiesta Sedan 2014 (Foto: Divulgação)

Primeiras impressões: novo Mercedes-Benz E 250

Primeiras impressões: novo Mercedes-Benz E 250

Clássico sedã da marca tenta oferecer mais esportividade no visual.
Voltados para economia e conforto, motor e suspensão se destacam.


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Apresentada mundialmente em dezembro passado, a atualização de meio de vida do Mercedes-Benz Classe E chega agora ao Brasil dando um recado claro a quem ficou de cabelo em pé com o comercial do Classe A ao som de “LekLekLek...” (a inusitada trilha sonora "Passinho do Volante", de MC Federado e os Leleks): sim, consumidores na casa dos 20 ou 30 anos são o novo desejo da marca, mas aqueles de 50 ou 60 continuam fundamentais.
Isso porque foram eles que fizeram do Classe E o mais tradicional sedã da marca alemã ao longo de nove gerações, em 67 anos (a nomenclatura “Classe E”, no entanto, surgiu apenas no início dos anos 90). A atual foi lançada em 2009, e agora recebe a primeira mexida – no exterior, principalmente, mas também na cabine e no motor de quatro cilindros.

A versão E 250 (R$ 229,9 mil) segue como a de entrada, mas agora seu motor de quatro cilindros tem 2 litros, não mais 1.8, e sua potência saltou de 184 cavalos para 211 cv.
Seu torque é de invejáveis 35 kgfm, enquanto o câmbio é um automático (7G Tronic Plus) de sete marchas. Os mesmos números valem para o E 250 Coupé (R$ 239,9 mil). O motor 3.5 V6 não sofreu mudanças, e é exclusivo das configurações E 350 (R$ 284,9 mil) e E 350 Cabriolet (R$ 299,9 mil).
Todos os modelos importados para o Brasil oferecem o padrão Avantgarde de acabamento e equipamentos. Entre os principais itens estão GPS, ar-condicionado de três zonas, auxiliar de estacionamento (Active Parking Assist), detector de fadiga (Attention Assist), teto solar, seis airbags, freios ABS com distribuição de força (EBD) e assistência de frenagem de emergência (BAS), controle de estabilidade (ESP), partida em aclive (HSA) e os incomuns sistemas Brake Drying, que aproxima (mas não toca) as pastilhas dos discos de freio quando o limpador de para-brisa é acionado, e Priming, que põe as pinças em prontidão quando o pé deixa o acelerador.
O E 350 troca o couro sintético dos bancos por couro legítimo, rodas de 17 por 18 polegadas e acrescenta DVDs nos encostos de cabeça dianteiros, além de partida do motor por botão.
Segundo Dirlei Dias, gerente sênior de Vendas e Marketing, a previsão de vendas do Classe E para 2013 é de 450 unidades – 150 do modelo antigo, já comercializadas, e outras 300 do estreante daqui até o final do ano. A versão E 250 responderá por 50% dos emplacamentos, enquanto a E 350 será dona de 30%. Cupê e Cabriolet ficarão com 10% das vendas cada.
O principal rival do Classe E no mercado nacional é o BMW Série 5 que, em sua versão 528i, parte de R$ 224.950. Isso porque a Mercedes sequer considera o A6, que também entra na briga por apresentar potência, dimensões e preços similares. Dias alega que o representante da Audi não goza da mesma tradição de BMW e Mercedes no segmento. Enquanto Série 5 e Classe E foram a escolha, respectivamente, de 1.781 e 1.783 compradores de 2009 a 2012, no mesmo período o A6 vendeu apenas 251 unidades, segundo números da Fenabrave.
Separado, mas junto
A mudança mais significativa (e admirável) está exatamente na "impressão digital" do Classe E: os faróis deixam de ser separados. Os fachos continuam distintos, mas desta vez são unidos por uma só lente, enquanto no modelo anterior um filete do para-choque se metia no meio de um farol maior e outro menor, formando um conjunto efetivamente de quatro peças. O contorno dos LEDs dá o tom de requinte – e é o que o faz ser o Classe E identificável de sempre, só que diferente. Por aqui, apenas o visual com o símbolo das três pontas na grade, e não no capô, será oferecido.
Visto de trás, o Classe E foi menos radical na mudança: as lanternas também são formadas por LEDs (até mesmo na luz de ré) e as ponteiras do escapamento foram redesenhadas (mais alongadas e forçando uma esportividade que o carro não tem), levando a uma reestilização do para-choque. Segundo a marca, 100% da iluminação externa é formada por LEDs.
Interior foi discretamente atualizado (Foto: Divulgação)Interior foi discretamente atualizado (Foto: Div.)
As poucas (e bem-vindas) mudanças na cabine são um rearranjo no painel – que manteve o estilo, mas agora agrupa temperatura e nível de combustível num só mostrador; e o relógio, menor, foi parar entre as saídas do ar-condicionado. Além disso, há o novo volante (que tem servido quase a toda linha Mercedes) e tela de GPS/entretenimento redesenhada.
No E 250, o acabamento interno traz uma chapa de alumínio, de bom gosto, cruzando o painel e emendando com as portas. Porém, no mais luxuoso E 350, a peça é substituída pela eternamente brega imitação de madeira.
Flutuante
Nósexperimentamos o novo Classe E, apenas na configuração E 250, por cerca de 300 km, entre São Paulo e Campos do Jordão (SP), e ao fim do test-drive uma prévia impressão se confirmou. A proposta e a entrega de Classe E, Série 5 e A6 são quase as mesmas, mas basta o proprietário querer leves doses de esportividade e excitação (dinâmica ou visual) a mais que Audi e BMW se tornam os grandes favoritos a serem estacionados na garagem -da mansão, é claro.
O Classe E é um sedã puro – talvez o mais puro de todos –, voltado para quem já trocou, há tempos, a vodca no agito da noite pelo uísque de 18 anos no sofá de couro em casa.
Enquanto Série 5 e A6 têm uma suspensão mais firme e uma direção mais arisca, o Classe E só pensa em conforto. O que não significa, felizmente, que afaste o condutor das reações do veículo. Pelo contrário: o pequeno mas eficiente motor 2.0 de 211 cavalos, o câmbio automático de sete marchas e o brilhante acerto de suspensão – que blinda os ocupantes das irregularidades do asfalto e faz o automóvel de 4,88 m de comprimento "flutuar" na estrada, à medida que a velocidade aumenta, imperceptivelmente – resultam em um carro prazeroso ao volante. É outro tipo de prazer em relação ao que Série 5 e A6 oferecem; nem mais ou menos intenso, apenas diferente.
Quanto ao motor, a história do 528i se repete: o quatro cilindros turbo põe em xeque a existência do seis cilindros aspirado que, a partir de agora (com o salto de potência do propulsor menor), fica exclusivo a quem deseja muito desempenho e faz questão de uma identidade sonora marcante – o ronco do E 250 nada tem de sedutor. E o consumo não deixa dúvidas: média de 11,1 km/l, que poderia ser melhor não fosse o intragável trânsito paulistano.
Menos espaço, mais luxo
Internamente, o nível de requinte percebido é sensivelmente mais alto do que no Série 5, que dá o troco com espaço levemente mais farto. Os materiais usados são de qualidade nos dois casos, mas no Mercedes a expressão do luxo é escancarada.
Depois de E 250, E 250 Coupé, E 350 e E 350 Cabriolet renovados, o próximo da família a desembarcar atualizado no Brasil, em setembro, é o E 63 AMG 4MATIC, o primeiro Classe E com tração integral.
Mercedes-Benz Classe E (Foto: Divulgação / Malagrine Estúdio)

Peugeot revela RCZ R, o mais potente da marca



Peugeot revela RCZ R, o mais potente da marca

Cupê traz motor 1.6 turbo de 274 cv e câmbio manual de seis marchas.
Vendas na Europa começam no inicio de 2014.


Peugeot RCZ R (Foto: Divulgação)Peugeot RCZ R
A Peugeot revelou nesta quarta-feira a versão final do RCZ R, a variante mais esportiva do cupê e o carro em produção mais potente da marca. Sua estreia oficial será durante o Salão de Frankfurt, em setembro, mas sua presença já está confirmada no Goodwood Festival of Speed, evento que reúne carros clássicos de corrida, na Inglaterra.
Peugeot RCZ R (Foto: Divulgação)Peugeot RCZ R (Foto: Divulgação)
Enquanto o RCZ oferece 165 cavalos ou 200 cv (dependendo do mercado; no Brasil são 165 cv), na configuração R o mesmo motor 1.6 16V turbo chega a 274 cv, com 33,6 kgfm de torque – o “original” tem 24,5 kgfm. Segundo a marca francesa, a aceleração até os 100 km/h é feita em 5,9 segundos, chegando à velocidade máxima de 250 km/h. Para agradar os puristas, o modelo traz câmbio manual, de seis marchas. Os freios foram preparados para amparar a força extra com disco maiores, de 380 mm.
Em relação ao modelo de 200 cv, o RCZ R usa componentes mais leves, o que reduz seu peso total em 17 kg. Esteticamente, o novo cupê tem rodas de 19 polegadas distintas e um aerofólio fixo no lugar da peça que se ativa ou se recolhe automaticamente dependendo da velocidade. Logotipos da versão na traseira e na grade frontal concluem a caracterização.
Internamente, o RCZ R tem bancos esportivos e volante de menor diâmetro, que reforçam a esportividade. Ainda de acordo com a Peugeot, o modelo pode ser pintado de vermelho (Moroccan Red), preto (Nera Black), cinza (Mercury Grey) e branco (Opal White). As vendas no mercado europeu terão início no 1º trimestre do ano que vem.

Peugeot RCZ R (Foto: Divulgação)Peugeot RCZ R

Com venda em alta, GM decide fazer SUV compacto Mokka na Europa

Com venda em alta, GM decide fazer SUV compacto Mokka na Europa

Modelo comercializado pela Opel é feito na mesma plataforma do Tracker.
Apesar da crise, região tem série de lançamentos nesse segmento.


Opel Mokka vai ser fabricado na Espanha (Foto: Divulgação)Opel Mokka vai ser fabricado na Espanha
A General Motors decidiu começar a produzir também na Europa o SUV compacto Mokka, devido a altas vendas na região. O modelo atualmente só é produzido na Coreia do Sul e divide a plataforma com o Trax -que será chamado Tracker na Argentina- e o Buick Encore, vendido nos Estados Unidos. A medida é tomada em um momento em que o segmento ganhará uma série de novos concorrentes, entre eles o Peugeot 2008, o Renault Captur e o Ford EcoSport, que será exportado da Índia para alguns países do mercado europeu.
 
O Mokka será feito na planta da Opel/Vauxhall em Zaragoza, na Espanha, a partir do segundo semestre do ano que vem, inicialmente como CKD (Completely Knocked Down), quando as peças chegam somente para serem montadas. O investimento inicial será de US$ 80 milhões.
Segundo a GM, a expectativa é de que 5.800 postos de trabalho sejam assegurados com essa iniciativa. No local são produzidos atualmente os modelos da Opel Corsa e Meriva.
A produção do Mokka na Coreia do Sul também será reforçada. O utilitário compacto foi lançado no último trimestre do ano passado e, de acordo com a GM, está entre os 3 SUVs mais vendidos em diversos países europeus.
Investimentos na Europa
Recentemente, a GM anunciou que investirá 4 bilhões de euros em sua operação na Europa e 230 milhões de euros no centro de desenvolvimento em Ruesselsheim, na Alemanha.
O mercado europeu ainda vive os efeitos da crise econômica que reduz a venda de carros. Em maio, os emplacamentos tiveram o nível mais baixo em duas décadas, segundo a Associação de Montadoras Europeias. O segmento de SUVs compactos tem sido um dos poucos a se destacar nesse cenário.

sábado, 2 de março de 2013

HYUNDAI CONFIRMA HB20S COMO PRÓXIMO LANÇAMENTO


HYUNDAI CONFIRMA HB20S COMO PRÓXIMO LANÇAMENTO

Sedã do HB20 será apresentado à imprensa neste domingo (3)


 

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01/03/2013 18h51 - atualizado às 19h22 em 01/03/2013
Projeção de como será o Hyundai HB20S, versão sedã do HB20 (Foto: Renato Aspromonte/Autoesporte)
A Hyundai Brasil confirmou nesta tarde que o seu próximo lançamento será o HB20S, versão sedã do compacto HB20. O nome do modelo há havia sido revelado porAutoesporte durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro do ano passado. A novidade será apresentada à imprensa em Foz do Iguaçu (PR) no próximo domingo (3).
A montadora sul coreana não informou mais detalhes do modelo, mas espera-se que ele tenha as mesmas configurações da versão hatch. Sob o capô, o HB20S terá duas opções de motor: 1.0 de 80 cv e 1.6 de 128 cv de potência. O câmbio pode ser manual de cinco velocidades ou automático de quatro velocidades.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Internauta flagra novo Chevrolet Malibu em São Paulo

Internauta flagra novo Chevrolet Malibu em São Paulo

Sedã foi apresentado no Salão de São Paulo e deve chegar em breve.
Rival de Fusion e Passat tem motor 2.5 de 200 cv.

Jean Pierre Sene Internauta, de Mogi das Cruzes (SP)
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Novo Malibu já roda em São Paulo (Foto: Jean Pierre Sene / VC no AutoEsporte)Novo Malibu já roda em São Paulo (Foto: Jean Pierre Sene/VC no AutoEsporte)
O internauta Jean Pierre Sene flagrou o novo Malibu – sedã intermediário entre o Cruze e o extinto Omega na linha Chevrolet – na última quarta-feira (16), na rodovia Dutra (SP). “A traseira do carro lembra bastante a do Camaro e a dianteira lembra o Malibu. Não consegui tirar uma foto da frente, pois o motorista fugia e entrava na minha frente para eu não poder registrar”, conta Sene.
Nota da Redação: embora a Chevrolet negue sua comercialização por aqui, os testes do novo Malibu confirmam que o modelo será lançado em breve – evidência reforçada pela exibição do sedã durante o Salão de São Paulo, em outubro.
Futuro rival de Ford Fusion, Hyundai Azera e Volkswagen Passat, o novo Malibu é equipado com motor 2.5 litros Ecotec, que nos EUA desenvolve 200 cv. A provável versão destinada ao Brasil é a LTZ, mas desde a básica o modelo traz, entre outros equipamentos, 10 airbgs e sistema multimídia.
A nova geração do Chevrolet Malibu já foi avaliada pelo G1, nos EUA.
Sedã será rival de Fusion, Passat e Azera  (Foto: Jean Pierre Sene / VC no AutoEsporte)Sedã será rival de Fusion, Passat e Azera (Foto: Jean Pierre Sene/VC no AutoEsporte)